Peças de Teatro em Cartaz 2022

O teatro é uma diversão que agrada a muito e se você está entre aqueles que gostam de espetáculos ao vido, fique de olho nas peças de teatro em cartaz 2022 e não perca nada.

Abaixo vamos te indicar algumas peças de teatro em cartaz 2022 que você poderá conferir na cidade de São Paulo agora que as apresentações presenciais estão voltando a acontecer, depois de muito tempo de ausência de apresentações em razão da pandemia do COVID-19.

O ano de 2021 foi marcado por restrições na área da cultura em razão da pandemia, mas, gradativamente, os espaços começaram a ser reabertos e, com isso, a cultura e o público se reencontraram.

O ano de 2022 segue com o mesmo protocolo de retomada gradativa das atividades relacionadas à cultura, em meio à políticas de saúde pública para evitar que o vírus se espalhe. Com isso, muitas peças e grupos que não podiam se apresentar estão retornando aos palcos dos circuitos teatrais, principalmente em São Paulo.

Algumas das peças de teatro em cartaz de 2022 que você poderá assistir em São Paulo serão listadas abaixo. Confira!

– O Náufrago (Sesc Bom Retiro): o espetáculo leva aos palcos a obra homônima de Thomas Bernhard, que é um dos mais importantes autores alemães do século XX.

Tamanho sucesso do livro levou ao esgotamento nas livrarias, sendo a obra mais conhecida e vendida de Bernhard.

William Pereira adaptou o romance para os palcos, com elenco de somente dois atores. O enredo conta a história de 3 (três) grandes estudantes de piano, sendo que um teve a vida destruída ao ouvir um dos outros estudantes tocar as Variações Goldberg, de Bach.

O grande desafio é a transposição da obra para os palcos, com a criação de uma teatralidade para que a apresentação não seja apenas um ator narrando fatos em uma leitura iminentemente dramática.

No livro, a narrativa é feita por um único personagem, sendo que nos palcos é realizada pelos dois atores.

– A Pane (Teatro FAAP): o interessante enredo leva aos palcos a teatralidade de uma situação inusitada que se trata de um jogo em que juristas de mais de 80 (oitenta) anos de idade,

aposentados, fazem uma encenação relacionadas às suas antigas ocupações, porém, não mais presos às leis e protocolos e formas dos Tribunais que consideram inúteis.

– Nossos Ossos (Espaço da Revista): a peça é uma adaptação de romance homônimo de Marcelino Freire. O cenário de fundo é o submundo noturno de São Paulo. A história é uma fábula visceral que fala sobre a aproximação do amor com a morte, pois cada capítulo está associado a uma parte do esqueleto humano.

O protagonista é o personagem Heleno, que resgata de um necrotério o corpo de um michê, dando-se a missão de leva-lo até o Poço do Boi, no Estado de Pernambuco. Enquanto se prepara para cumprir esta estranha missão, passa a relembrar sua própria história, desde a infância pobre no sertão até seu sucesso na cidade de São Paulo.

– Escola de Mulheres (Teatro Aliança Francesa): o dramaturgo francês Molière escreveu a peça ‘Escola de Mulheres’ no ano de 1662, quando tinha 40 anos de idade e ele mesmo interpretou Arnolfo.

Foto/Créditos: Ronaldo Gutierrez

Este personagem não tolera a ideia de ser traído e, para isso, educou a jovem Inês para que ela pudesse se tornar a esposa ideal, sendo criada, portanto, com imensa ignorância. Na peça dirigida por Clara Carvalho, o machismo é algo escancarado, ridicularizado em que se pode perceber contornos feministas.

– Sweeney Todd (Teatro Santander – Complexo do Shopping JK): com uma temporada curta, a peça estrelada por Rodrigo Lombardi e Andrezza Massei conta a história de Benjamin Barker, um barbeiro que precisou ir embora de Londres em razão de uma briga com o Juiz Turpin, um sujeito cruel.

Passados 15 anos de seu afastamento de Londres, Barker retorna sob o pseudônimo Sweeney Todd, com ideia de vingança.

Ao chegar no local em que funcionava sua barbearia, se vê frente a frente com uma loja de tortas arruinada e que é administrada por Dona Lovett, que se une a Todd para ajuda-lo em sua vingança contra Turpin e, ainda fazer sua loja crescer com tortas recheadas com ingredientes muito suspeitos.

São Paulo é uma cidade intensa e de muito movimento cultura, sendo as peças de teatro em cartaz 2022 mencionadas aqui apenas alguns exemplos de ótimos espetáculos. Fique de olho sempre na programação veiculadas em canais de comunicação como o site https://shows.net.br/ e em redes sociais e não perca nenhum espetáculo.

As maiores peças de Teatro já exibidas no Brasil

O povo brasileiro é alegre, festivo e adora espetáculos. Dentre eles, um dos preferidos do brasileiro é o teatro. Por aqui ouvimos falar de grandes peças internacionais ou mesmo algumas que rodam o Brasil em campanhas de popularização do teatro, mas que terminam por não serem tão conhecidas. Mas sabemos que o país já produziu excelentes peças e de muito sucesso. Continue a ler este post e veja quais são as maiores peças de teatro já exibidas no Brasil.

O dia 19 de setembro é comemorado como o Dia Nacional do Teatro, sendo que as manifestações teatrais chegaram ao Brasil através dos jesuítas, no século XV, como forma de facilitar a catequese de índios e colonos.

Como entretenimento, o teatro chegou à terrinha por volta do ano de 1808, momento em que a Família Real Portuguesa chegou ao Brasil e, daí, contratavam companhias que se apresentavam diante da nobreza.

Somente no século XIX que começaram a surgir grupos eminentemente brasileiros, voltados à comédia que retratavam a sociedade.

Ao longo do tempo a dramaturgia evoluiu e temos diversas grandes peças de teatro já exibidas no Brasil, mas vamos citar algumas que abarcam períodos mais distintos. Confira!

– O Juiz de Paz na Roça (Martins Pena – 1838): é uma peça teatral de comédia cujo cenário é a roça. Com muito bom humor, é demonstrado o jeito “roceiro” do Brasil no século XIX.

A história gira em torno de uma família que vive na roça. Trata-se da família de Manoel João, juntamente com o negro Agostinho, cuja história se desenvolve no dia a dia de um juiz de paz que vive neste contexto da roça. As situações trazidas na peça demonstram grande simplicidade e inocência das pessoas.

Já o juiz de paz é uma pessoa corrupta que utiliza de autoridade e inteligência como forma de suportar e lidar com o jeito inocente da família roceira, o que faz surgir momentos cômicos.

– O Auto da Compadecida (Ariano Suassuna – 1955): famoso drama nordestino que apresenta fortes elementos da literatura de cordel.

É uma comédia com traços do barroco do catolicismo do Brasil, misturando questões da tradição religiosa com a cultura popular. Tamanho foi o sucesso da peça que se tornou filme em 1999, apresentado pela Rede Globo, sendo um grande sucesso ainda nos dias de hoje e uma das maiores peças de teatro já exibidas no Brasil.

– Pluft, o Fantasminha (Maria Clara Machado – 1955): é uma peça infantil escrita pela grande dramaturga brasileira Maria Clara Machado.

No enredo, temos uma menina de nome Maribel que é raptada por um pirata, o Perna de Pau. Colocada em um sótão de uma casa, Maribel conhece uma família de fantasmas, fazendo amizade com Pluft, um fantasma que tem medo de gente.

A primeira encenação dessa que é uma das maiores peças de teatro já exibidas no Brasil, ocorreu no Tablado, no Rio de Janeiro, no mês de setembro de 1955. No ano de 1961 a peça foi transformada em um filme por Romain Lesage. Já em 1975 foi a vez de a peça ser transformada em uma minissérie produzida pela Rede Globo, que teve como parceira a TV Educativa.

– O Pagador de Promessas (Dias Gomes – 1960): considerada uma das maiores peças de teatro já exibidas no Brasil O Pagador de Promessas é dividida em 3 (três) atos.

A história tem a cidade de Salvador/BA como cenário, na época em que ela já passa por uma modernização. O enredo conta a história do sertanejo Zé-do-Burro que tem o forte desejo de levar uma grande cruz para a Igreja de Santa Bárbara com o fim de pagar uma promessa feita. Ao longo de sua caminhada até a igreja, carregando a cruz, sobre com as mentiras, corrupção e ganância da sociedade.

A peça foi transformada em filme, sendo o único filme brasileiro que conquistou a Palma de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cannes (França). Foi o primeiro filme brasileiro a ser indicado ao Oscar de Melhor filme estrangeiro, no ano de 1963.

– A Partilha (Miguel Falabella – 1990): o enredo conta a história de 4 (quatro) irmãs que se reencontraram quando do falecimento de sua mãe e após passarem muito tempo longe uma da outra.

O levantamento dos bens e a partilha levou as irmãs a repensarem as próprias vidas e a fazerem um retorno ao passado. O desejo das irmãs, inalcançável, é recompor o passado no presente, com a ideia mítica de felicidade que se desvenda por meio de um humor cruel.

Essas são apenas alguns exemplos das maiores peças de teatro já exibidas no Brasil, existindo muitos outras produções de grande relevância e que merecem uma noite de espetáculo no caso de voltarem a ser encenadas fora da televisão.

 

A História do Teatro

A história do teatro remonta à Grécia Antiga (século VI a.C.). Eram comuns, nesta época, a realização de rituais que cultuavam e louvavam o deus Dionísio, divindade vinculada à fertilidade, diversão e vinho. O teatro surge dentro deste cenário, em razão das festividades e diversão proporcionada ao povo.

História do Teatro

História do teatro na pré-história

Ainda que se tenha um marco da história do teatro como origem na Grécia Antiga, sabe-se que em tempos mais remotos da humanidade já existiam os teatros de uma maneira mais rudimentar.

Na pré-história a fora de comunicação dos seres humanos não era como hoje e a imitação era uma forma de expressar, sendo a imitação fortemente utilizada no teatro.

O que se sabe é que os homens da cavernas, muito provavelmente, imitavam os gestos de outros animais e encenavam os momentos de caça para contar os demais as situações que vivenciaram.

Nisso, vemos a grande importância da dança, música e desenhos como forma de manifestação teatral na pré-história.

História do teatro na Grécia Antiga

Como já dito, as adorações ao deus Dionísio em forma de festividades na época da colheita, como meio de agradecer o alimento e o vinho, contavam com apresentações artísticas por parte do povo.

No princípio havia algo que se assemelhava a uma procissão (chamado de ‘ditirambo’). Ao longo do tempo vieram os ‘coros’ que eram compostos por cidadãos que cantavam e dançavam em homenagem ao deus mitológico Dionísio.

Mais para frente na história, conta-se que surgiu um homem chamado Téspis e que teve grande importância, pois trouxe o teatro ao mundo ocidental. Conta a história que Téspis participava de um ritual em homenagem a Dionísio quando, em um certo momento, colocou uma máscara e disse que era o próprio deus. Esta atitude fez com que Téspis fosse visto como um verdadeiro ‘criador do teatro’.

Com o passar do tempo e a evolução da forma de se expressar dentro da linguagem artística, surgiu o teatro romano e também outras culturas. A forma estrutural dos primeiros teatros era semelhante, com apresentações ao ar livre, em construções semicirculares. Neste espaço eram distribuídos os lugares do público, geralmente em encostas de montanhas para facilitar a acústica e o local de representação, que era chamado de ‘orquestra’.

O palco era o lugar em que se faziam as apresentações e o figurino e demais objetos utilizados eram guardados.

História do teatro na Roma Antiga

A história do teatro na Roma Antiga sofreu grande influência da Grécia Antiga, mas os romanos também contaram com a cultura etrusca para o desenvolvimento de sua própria arte.

Porém, os romanos, principalmente na estrutura arquitetônica, deram seu próprio toque pessoal, pois a Grécia Antiga utilizava construções em encostas para facilitar a acústica. Já os romanos utilizavam de arcos e abóbadas em suas construções.

E não somente isso. O objetivo do teatro na Grécia Antiga era a diversão e encenação, sendo que na Roma Antiga o foco era mais um entretenimento com lutas de gladiadores e animais, evitando-se, portanto, assuntos de cunho religioso.

História do teatro Medieval

Após o declínio do Império Romano iniciou-se a Idade Média (século V ao XV). Nesta época, ao longo de muitos anos, o teatro foi banido da Europa, pois a Igreja Católica considerava como um pecado. Assim, o teatro somente ressurgiu na Europa no século XII.

O objetivo das apresentações teatrais na época medieval era divulgar preceito religioso e histórias da Bíblia e a encenação era realizada por membros da própria Igreja Católica.

História do teatro no Brasil

No Brasil, temos o início da história do teatro com a vinda dos jesuítas no século XVI, com o objetivo de catequizar o povo, entre colonos e índios.

Os padres jesuítas, então, utilizavam-se da linguagem teatral para facilitar a transmissão dos ensinos da Igreja Católica. O maior destaque foi para o padre Anchieta que muito se dedicou ao ‘teatro de catequese’.

O teatro nos tempos atuais

Atualmente, a linguagem artística-teatral é bem diferente dos primórdios da história do teatro.

As apresentações são feitas, hoje em dia, também em locais fechados, restringindo e elitizando o público.

A forma de atuar também são bem diferentes, havendo espetáculos em várias vertentes e não apenas de cunho religioso como se verificou em muitos momentos da história do teatro.